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1 – Normas de Gestão, Governança e Sistemas de Gestão

A IATF 16949 é um dos primeiros exemplos de normas setoriais complementares à ISO 9001. Neste tipo de norma, a estrutura básica da ISO 9001 é mantida, acrescentando-se requisitos adicionais que representem necessidades específicas de um determinado setor. A IATF 16949 visa consolidar em um único documento normativo internacional, as necessidades do segmento automotivo, incluindo a aplicação de algumas ferramentas, como FMEA, APQP, PPAP, CEP e MSA.

A ISO 10002 — Satisfação do Cliente e Tratamento de Reclamações, fornece princípios para uma organização implementar um processo de tratamento de reclamações de clientes. Esta norma fornece os princípios, critérios e orientações para o tratamento de reclamações, beneficiando a organização pelo(a): (1) aumento da confiança que seus clientes passarão a ter, (2) redução dos custos da não qualidade, (3) necessidade de comprometimento da alta direção com o processo de tratamento de reclamações de clientes, e (4) contribuição para a identificação da(s) causa(s) raiz do(s) incidente(s) que gerou(aram) a(s) reclamação(ões).

Esta é uma norma de Sistemas de Gestão da Qualidade aplicada às organizações que fornecem equipamentos médicos, a fim de garantir o atendimento aos requisitos regulamentares e dos clientes, de maneira sistemática e sistêmica. O principal objetivo dessa norma é facilitar o atendimento às exigências regulamentares harmonizadas em relação aos requisitos da qualidade aplicáveis a dispositivos médicos. Sua estrutura guarda semelhança com a ISO 9001, adicionando requisitos específicos, como análise de riscos e fabricação esterilizada. A ISO 13485 contribui com a manutenção da conformidade aos requisitos regulamentares e de clientes, com o gerenciamento de riscos e com a eficácia dos processos associados ao projeto, fabricação e distribuição de equipamentos médicos.

Na esteira do sucesso da ISO 9001, em meados da década da 90 — mais precisamente em 1996 — a ISO iniciou a publicação de uma série de normas voltadas à gestão ambiental. Trata-se da família ISO 14000, uma das maiores já publicadas pela ISO. Provavelmente, uma das mais populares é a ISO 14001, que permite a certificação de sistemas de gestão ambiental. Em um mundo onde a sustentabilidade é algo cada vez mais discutido, a ISO 14001 desempenha um importante papel. Dentro da família ISO 14000, existem também importantes normas sobre ACV — Análise do Ciclo de Vida e a ISO 14031, que trata da análise do desempenho ambiental. A ISO 14001 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão Ambiental.

A ISO 14031 visa orientar a avaliação do desempenho ambiental (ADA) das organizações, contribuindo para a gestão de uma base de dados contínua que permita se estimar a adequação das medidas adotadas nos processos da organização estabelecidos em seu sistema de gestão ambiental. A Norma prevê a existência de duas categorias de indicadores: os IDA – Indicadores de Desempenho Ambiental e os ICA – Indicadores de Condição Ambiental, estes últimos fornecendo informações sobre a condição do meio ambiente permitindo que a organização entenda quais impactos, sejam eles reais ou potenciais, estão relacionados aos aspectos ambientais oriundos das suas atividades.

As Normas ISO 14044 e ISO 14040 apresentam o processo para a condução de Análises do Ciclo de Vida (ACV), que é uma abordagem sistemática para identificação, quantificação e avaliação de impactos ambientais durante o ciclo de vida de um produto ou serviço. Para atingir este objetivo, na ACV são mapeados o uso de material, de energia e a geração de resíduos, efluentes e emissões atmosféricas nos processos de extração de matéria-prima, manufatura, transporte, uso e disposição final (do berço ao berço).

A ISO 18091 traduz os requisitos da ISO 9001 para o ambiente dos governos municipais. A Norma se baseia na premissa que é possível construir redes de políticas públicas fortes, confiáveis e eficazes, quando prefeituras desenvolvem e implementam Sistemas de Gestão da Qualidade. Um dos objetivos da Norma é ajudar a viabilizar politicamente o que é tecnicamente essencial.

A Norma ISO 18788: 2015 fornece uma estrutura para estabelecer, implementar, operar, monitorar, revisar, manter e melhorar a gestão de operações de segurança. Ela contém princípios e requisitos para um sistema de gestão de operações de segurança (SOMS). Ela aborda: a) realização de operações de segurança profissional para atender aos requisitos de clientes e demais partes interessadas; b) responsabilidade perante a lei e respeito pelos direitos humanos; c) coerência com os compromissos voluntários a que a organização subscreve e d) a demonstração da capacidade da organização de fornecer consistentemente serviços que atendam os requisitos aplicáveis.

A ISO 19443 é aplicável a todas as empresas do setor civil da energia nuclear que forneçam produtos e serviços importantes para a segurança nuclear (ITNS).  Isso inclui serviços de engenharia, compra/fornecimento e construção ou manutenção, fabricantes e fornecedores de tecnologia, por exemplo. Com base na ISO 9001, a ISO 19443 é a primeira norma aprovada internacionalmente desenvolvida com foco na cadeia de suprimentos da indústria nuclear.

Já está alinhada à Estrutura de Alto Nível (HLS) da ISO, o conjunto de cláusulas sobre as quais todas as normas ISO de Sistemas de Gestão são baseadas.

Essa Norma contém requisitos para assegurar que os serviços de TI de uma organização atendam às necessidades dos clientes e usuários finais, além de requerer a melhoria contínua dos serviços de TI.

A ISO 20000-1 é baseada em processos e – em suas cláusulas – aborda um aspecto específico da gestão de serviços de TI.

O foco do Sistema de Gestão de Serviços de TI (SGSTI) é planejar, implementar, operar, monitorar, manter, analisar continuamente e melhorar continuamente os serviços de TI.

A ISO 20000-1 observa a estrutura padrão definida pelo documento normativo ISO Anexo SL.

A ISO 20400 tem foco nas compras sustentáveis, apresentando boas práticas que as empresas devem adotar para assegurar aquisições ambiental e socialmente responsáveis, integrando a sustentabilidade em seus processos de compras. A Norma se aplica praticamente a todas as decisões de compra de material de escritório, fornecedores de energia, materiais de construção e muito mais. Dirigida aos principais gestores e diretores da função de compras, cobrindo os aspectos políticos e estratégicos do processo de aquisição, como o alinhamento dos contratos com os objetivos e metas da organização e criação de uma cultura de sustentabilidade. Em última análise, busca que as condições de trabalho dos funcionários e dos fornecedores sejam decentes, que os produtos e serviços adquiridos sejam sustentáveis e que questões socioeconômicas, como a desigualdade e a pobreza, sejam trabalhadas.

A ISO 20700 fornece orientações práticas baseadas em resultados e enfatiza a importância de entender as necessidades dos clientes. É útil para todas as consultorias em gestão, independentemente de porte, e mantém foco na melhoria contínua. Também é útil para os clientes, na medida em que os ajuda a entender melhor o que podem esperar de um consultor de gestão em um projeto de consultoria. A Norma requer uma abordagem de projeto para os serviços de consultoria e apresenta um ciclo de três grandes etapas: contratação, execução e encerramento.

A ISO 21001 apresenta um modelo aplicável por todas as organizações que fornecem produtos e serviços educacionais e que são capazes de responder às expectativas de alunos, pessoal e de outras partes interessadas pertinentes. Aplica-se a qualquer organização, pública ou privada, de maior ou menor porte, com programas de diversas modalidades: presencial, e-learning ou híbrido. Pode igualmente ser aplicada por organizações educacionais dentro de organizações maiores, cujo negócio principal não é educação, como por exemplo departamentos de desenvolvimento de competências.

A ISO 21500 — Orientações sobre gerenciamento de projetos, fornece uma descrição de alto nível dos conceitos e processos considerados relevantes para que se apliquem boas práticas em gerenciamento de projetos. A Norma apresenta uma estrutura comum, que visa ser uma referência para as organizações e facilitar a transferência de conhecimento e a harmonização de princípios, vocabulário e processos.

A ISO 22000 especifica os requisitos para um sistema de segurança de alimentos onde uma organização na cadeia produtiva alimentícia precisa demonstrar sua habilidade em controlar seus perigos, a fim de garantir que o alimento esteja seguro no momento do consumo humano. A norma é aplicável a todas as organizações, independente de tamanho, que estejam envolvidas em qualquer etapa da cadeia de fornecimento. A ISO 22000 também requer a implementação de mecanismos de APPCC/HACCP. A ISO 22000 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos.

A ISO 22301 é uma Norma certificável que apresenta os requisitos para um sistema de gestão da continuidade dos negócios. Ela fornece uma base para a compreensão, desenvolvimento e implementação do conceito da continuidade dos negócios dentro da organização, portanto, provê confiança às partes interessadas quanto a sua capacidade de reagir a fenômenos que possam impactar as suas operações. Esta norma oferece às organizações uma estrutura para garantir que elas possam continuar operando durante as circunstâncias mais difíceis e inesperadas — além de proteger seus funcionários, preservando sua reputação e fornecendo a capacidade de continuar agindo e negociando. Ela veio a substituir a norma britânica BS 25999 que foi publicada pelo BSI em 2006 e pela ABNT no Brasil, cerca de um ano depois, como ABNT NBR 15999. A ISO 22301 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão da Continuidade dos Negócios.

Este documento fornece orientação sobre gerenciamento de crises para ajudar as organizações a planejar, estabelecer, manter, revisar e melhorar continuamente a capacidade estratégica de gerenciamento de crises. Esta orientação pode ajudar qualquer organização a identificar e gerenciar uma crise.

A ISO 22716 fornece um conjunto de boas práticas para assegurar a qualidade, segurança e conformidade dos produtos cosméticos durante todo o processo de fabricação, desde a matéria-prima até o produto final, visando proteger a saúde dos consumidores e assegurar a qualidade dos produtos cosméticos.

Em 2018 foi constituído o Comitê Técnico ISO TC 312 com foco na Excelência em Serviços. Uma das primeiras Normas desenvolvidas é a ISO 23592, que apresenta “princípios e modelo” da Excelência em Serviços. Em tempos em que a competição é definida por detalhes, esse é um belo documento a ser estudado. O 1º princípio já é uma quebra de paradigmas: “gerenciar a organização de fora para dentro”, ou – em outras palavras – o foco “no” Cliente não é mais suficiente, é preciso conhecer e gerenciar com o foco “do” Cliente. 

A ISO 26000 pode oferecer boas práticas para uma organização, sua cadeia de fornecimento e mercado. Ela define a Responsabilidade Social como a responsabilidade de uma organização pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no ambiente, através de um comportamento ético e transparente. A aplicação da ISO 26000 contribui para o desenvolvimento sustentável, incluindo a saúde e o bem estar da sociedade, considera as expectativas das partes interessadas e apoia a conformidade com a legislação aplicável.

O SGSI compõe o sistema de gestão da organização e, com base em uma abordagem de risco do negócio, busca estabelecer, implementar, operar, monitorar, manter, analisar criticamente e melhorar a segurança da informação. O foco, portanto, é minimizar a probabilidade de as informações da organização serem acessadas sem permissão ou ilegalmente. A ISO 27001 permite que a organização demonstre seu comprometimento e conformidade com boas práticas globais, demonstrando a clientes, fornecedores e demais partes interessadas que segurança da informação é algo absolutamente relevante na operação de seu negócio. O SGSI inclui elementos como estrutura organizacional, políticas, planejamento, definições de responsabilidades, práticas, padrões, processos, procedimentos e recursos.

A ISO 27701 especifica requisitos e fornece diretrizes para o estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria contínua de um sistema de Gestão de Privacidade da Informação (SGPI), além de oferecer diretrizes para os controladores e operadores de dados pessoais que têm grandes responsabilidades nas atividades de tratamento. A norma é uma extensão dos requisitos da ISO 27001 e das diretrizes da ISO 27002, ambas com foco na segurança da informação. A adoção da ISO 27701 leva à disseminação de práticas consistentes de processamento de dados pessoais. A Norma permite que uma organização gerencie e verifique regularmente o status de conformidade, viabilizando a melhoria contínua do sistema para garantir a proteção da confidencialidade e tratar as vulnerabilidades.

A ISO 28000 é uma das mais recentes séries de normas publicadas pela ISO. Observa a mesma estrutura da ISO 14000 (em termos de requisitos), porém o seu foco é a prevenção de usos indevidos da cadeia logística para produzir danos. Assim, está focada em análises das vulnerabilidades e dos riscos que as organizações nas diversas etapas da cadeia logística possuem. Abordagens pró-ativas, sistemáticas e sistêmicas para se tratar a questão segurança são os princípios que as organizações devem atender para se adequar à ISO 28000.

A ISO 29001 é uma especificação técnica da ISO que fornece os requisitos de Sistema de Gestão da Qualidade para fornecedores de produto e prestadores de serviço para a indústria de petróleo, petroquímica e gás natural. Ela é baseada na ISO 9001 e inclui requisitos adicionais específicos do setor. A especificação técnica ISO / TS foi elaborada pelo ISO / TC 67 e possui requisitos similares a norma API Q1 — Especificação para Programas da Qualidade para a Indústria de Gás Natural, Petróleo e Petroquímica. A primeira edição ocorreu em 2003, quando o comitê ABNT / CB 50 publicou a versão brasileira.

É uma Norma que aborda um tema de vanguarda, com uma nova abordagem, focada na aquisição, aplicação, manutenção, transferência e transformação do conhecimento nas organizações. Conhecimento – segundo a ISO 30401 – é o “ativo humano ou organizacional que viabiliza decisões e ações eficazes em um dado contexto”, podendo ser individual, coletivo ou organizacional. Trazer a tomada de decisões para o âmbito do conhecimento é uma bela contribuição desta Norma. Outro ponto que diferencia esta Norma de Sistema de Gestão é o aprofundamento que traz no requisito 4.4, onde aborda o desenvolvimento de métodos que visam a gestão do conhecimento em si.

Organizações que oferecem oportunidades iguais e valorizam as competências únicas de cada um de seus colaboradores possuem mais chance de sucesso. Melhor desempenho, mais inovação e maior engajamento das pessoas são alguns dos benefícios que uma cultura organizacional inclusiva pode trazer.
Essa Norma abrange um conjunto de ações, princípios, medidas e as respetivas responsabilidades e prestação de contas associadas a estas atividades, a partir do contexto único de cada local de trabalho.

Esta é uma norma nova que fornece princípios e diretrizes a fim de auxiliar as empresas a gerir os riscos de forma eficaz. Esta norma recomenda a implementação e a melhoria contínua do processo de gestão de risco como parte essencial do sistema de gestão da qualidade. Entre outras vantagens, a ISO 31000 auxilia as organizações a atingirem seus objetivos, incentivando uma gestão proativa e a necessidade de identificar e tratar os riscos, diminuindo as potenciais perdas e melhorando a eficácia operacional e a eficiência de gestão. A ISO 31000 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão de Riscos.

Finalmente dispomos de um padrão global para um tema tão relevante como a governança. A ISO 37000 é o que pode ser chamado de Norma de Diretrizes baseada em Princípios. De fato, a Norma apresenta 11, reunindo orientações aos conselhos (instâncias de governança) para que tomem melhores decisões de governança, considerando a sustentabilidade a longo prazo como o mais importante. A partir do propósito, ou razão de ser, da organização são apresentados 4 princípios fundamentais e 6 impulsionadores. Com a publicação da ISO 37000, passamos a ter padrões ISO tanto para os 3 focos do GRC, quanto para os 3 do ESG.

A relevância de temas como transparência, governança, imagem, reputação e combate à corrupção, deu origem à publicação — em outubro de 2016 — desta Norma Internacional. Ela tem como principal objetivo apoiar as organizações a combater o suborno, por meio de uma cultura de integridade, transparência e conformidade, com as leis e regulamentações aplicáveis, através dos seus requisitos, políticas, procedimentos e controles adequados para lidar com os riscos de suborno. A ISO 37001 representa uma oportunidade de mais segurança para gestores, investidores, parceiros de negócios, colaboradores e demais partes interessadas da organização. A ISO 37001 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão Antissuborno.

Embora seja perfeitamente aplicável de forma independente, de certa forma a ISO 37002 pode ser considerada como um complemento do sistema de gestão de compliance ou antissuborno de uma organização, seja ele baseado nos requisitos da ISO 37301 (Compliance) ou ISO 37001 (Antissuborno). Aborda todo o processo de gestão de denúncias. Um sistema de gestão de denúncias eficaz contribui para um clima de confiança, pois demonstra o compromisso da liderança em prevenir e abordar as irregularidades; encoraja as pessoas a apresentarem relatos de irregularidades ou preocupações; reforça a cultura de portas abertas, transparência, integridade e responsabilização. A ISO 37002 provê orientações para que as organizações desenvolvam e implementem um sistema de gestão de denúncias com base nos princípios de confiança, imparcialidade e proteção.

A ISO 37008 apresenta boas práticas em investigações internas para organizações de todos os portes, segmentos e localização geográfica. As investigações internas são parte fundamental, necessária e integrante dos Sistemas de Gestão de Compliance. Nesse contexto, a ISO 37008 é um importante complemento / suporte às Normas ISO 37001 e ISO 37301.

Esta norma certificável – apresenta requisitos – é a primeira norma internacional sobre Sistemas de Gestão para o Desenvolvimento Sustentável em Comunidades (incluindo cidades), visa apoiar líderes a criar uma visão para o futuro de suas comunidades, consideradas como bases para a sustentabilidade de toda a sociedade. A ISO 37101 contribui para que as comunidades se tornem mais resilientes, inteligentes e sustentáveis, para assegurar a implementação de seus propósitos, visões e políticas de desenvolvimento sustentável (através de estratégias, programas, projetos, planos, serviços, indicadores e métricas), e demonstrar e comunicar as suas realizações.

Esta série de Normas apresenta um conjunto de indicadores ISO 37120 (128 indicadores), ISO 37122 (80 Indicadores) e ISO 37123 (68 Indicadores) que devem ser compilados com base anual e que permitem direcionar e avaliar a gestão de serviços urbanos e toda a prestação de serviços, inclusive a qualidade de vida (ISO 37120), aspectos e práticas que aumentam drasticamente o ritmo em que as cidades melhoram seus resultados de sustentabilidade social, econômica e ambiental (ISO 37122), bem como fornecer suporte às cidades no engajamento de todos os setores, partes interessadas e populações; na aplicação de modelos e métodos de liderança colaborativa; no trabalho por meio de todas as disciplinas e sistemas urbanos; e no uso de informação de dados e tecnologias adequadas (ISO 37123). O modelo de avaliação da conformidade em relação a estas Normas é “evolutivo”.

Conformidade tem se tornado um dos maiores desafios das empresas nos dias de hoje. Não ter os controles e cultura de gestão corretos pode significar desperdiçar milhões em multas. A nova ISO 19600 – lançada em 2014 e substituída pela ISO 37301 em 2021— pode ser a solução que grandes e pequenas empresas estão procurando. Ela é baseada nos princípios de boa governança, proporcionalidade, transparência e sustentabilidade, fornecendo orientações abrangentes com exemplos úteis e fáceis de seguir para os usuários que desejam implementar um Sistema de Gestão da Conformidade ou comparar sua estrutura com um padrão. A ISO 37301 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão da Compliance.

A preocupação com a Segurança Viária — em nível mundial — tem sido objeto de diversos fóruns e iniciativas. Estatísticas da OMS sobre expansão epidêmica das mortes apresentam os acidentes de trânsito como 9º lugar em 1999 e preveem um salto para a 5ª colocação em 2030. A Norma ISO 39001 — Sistemas de gestão da segurança viária (SV) — Requisitos com orientações para uso — foi publicada em outubro de 2012, a partir do trabalho de um grupo formado por especialistas de 39 países e de 12 organismos internacionais. A versão brasileira foi publicada pela ABNT em OUT 2015. A ISO 39001 pode ser aplicada por qualquer organização que possua interação com os sistemas de trânsito ou transporte. Os objetivos são a redução de mortes e ferimentos graves, em acidentes, ao focar nos fatores e condições relacionados aos acidentes e incidentes de trânsito. A ISO 39001 é compatível com outras normas ISO de Sistemas de Gestão, facilitando sua integração e compatibilização com outras já adotadas por uma organização.

A ISO 44001 apresenta requisitos para a efetiva identificação, desenvolvimento e gestão das relações de negócios colaborativos, dentro ou entre as organizações. É aplicável a organizações privadas e públicas de todos os portes, desde grandes corporações multinacionais e organizações governamentais, até organizações sem fins lucrativos e micro/pequenas empresas. Como particularidade, o requisito 8 da ISO 44001 apresenta o chamado “ciclo de vida dos negócios colaborativos” com oito estágios para construir e gerenciar as relações de negócios, desde o início até o desengajamento. São abordados temas que impactam o comportamento e a cultura das organizações que colaboram para garantir que a colaboração seja eficaz, otimizada e proporcione benefícios às partes interessadas.

Pode-se dizer que a Norma ISO 45001 representa um terceiro eixo de normas genéricas sobre sistemas gestão, além do eixo qualidade (ISO 9001), meio ambiente (ISO 14001) e responsabilidade social (SA 8000 / NBR 16001 / ISO 26000). A ISO 45001, lançada em 2018, observa a estrutura de alto nível prevista no Documento Normativo ISO Anexo SL, com foco na saúde e na segurança dos trabalhadores. A norma requer uma abordagem pró-ativa, sistemática e sistêmica para o trato das questões que tenham ou possam ter impacto na saúde e na segurança ocupacional. A ISO 45001 sucede a OHSAS 18001, editada originalmente em 1999 e revisada em 2007. A ISO 45001 e a OHSAS 18001 integram o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional.

A Norma ISO 45003 contém diretrizes para o desenvolvimento de um Sistema de Gestão, implementando controles eficazes para eliminar ou gerenciar riscos psicossociais. De certa forma, dá um “zoom” nos riscos psicossociais, no contexto de um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional baseado na ISO 45001. De fato, qualquer organização pode se beneficiar desta “boa prática global” para lidar com riscos psicossociais à saúde e segurança. A Norma contribui para melhorar a resiliência organizacional, melhorar o desempenho e a produtividade.

A ISO 46001 estabelece requisitos que as organizações aprimorem sua eficiência hídrica, minimizando os impactos ambientais associados ao consumo de água.

Essa Norma – já alinhada à estrutura de alto nível constante do documento normativo ISO Anexo SL – contribui com o estabelecimento de políticas e metas de desempenho hídrico, planejamento de ações para atingir essas metas, implementação de ações e monitoramento / medição do desempenho hídrico, bem como para assegurar a melhoria contínua.

Utilizar a energia de forma eficiente ajuda as organizações a otimizar custos, bem como preservar os recursos e combater as alterações climáticas. A ISO 50001 é uma norma que apresenta requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão de energia, permitindo que uma organização siga uma abordagem sistemática para alcançar a melhoria contínua do desempenho energético, incluindo a eficiência energética, segurança energética, uso de energia e consumo. A norma pode ser aplicada por qualquer organização e tem como um de seus objetivos contribuir para a redução continua do consumo de energia e, portanto, dos custos de energia e das emissões de gases de efeito estufa.

A ISO 55001 é um padrão internacional que especifica os requisitos para estabelecer, implementar e manter um Sistema de Gestão de Ativos, fundamental para as organizações que buscam assegurar maior competitividade no mercado a partir da otimização de seus bens. A gestão de ativos representa uma mudança cultural na maneira pela qual as organizações gerenciam o seu negócio, agregando à tradicional visão sobre produtos e clientes, a visão dos ativos e do valor que estes são capazes de gerar ao negócio. Para as organizações que se dispõem a buscar padrões internacionais de desempenho dentro de mercados competitivos, a gestão de ativos traz, a partir do contexto da organização, uma nova proposta de realização dos objetivos estratégicos, integrando todas as áreas da empresa de forma que cada uma delas reconheça o seu papel e sua responsabilidade na obtenção de valor através dos ativos da organização.

A ISO 56002 define linhas orientadoras para o desenvolvimento, implementação, manutenção e melhoria contínua de um sistema de gestão da inovação, sendo aplicável a todas as organizações, públicas ou privadas, independentemente do segmento ou porte. A Norma propõe uma abordagem abrangente para todas as questões relacionadas com a inovação, endereçando temas como a visão, estratégia, cultura, colaboração, gestão da incerteza, liderança, adaptabilidade, propriedade intelectual, inteligência estratégica, processo de inovação. Não foi desenvolvido com a finalidade ser objeto de certificação acreditada, porém processos de avaliação da conformidade por terceira parte já existem em diversos países.

A série ISO 9000 foi editada originalmente em 1987. A ISO 9001, norma que apresenta os requisitos para a certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade, está em sua quinta versão, publicada em 2015. No ano de 2008 foi superada a marca de 1 milhão de certificados ISO 9001 emitidos ao redor do mundo, distribuídos em mais de 175 países. Sem sombra de dúvida, é uma das mais populares normas editadas pela ISO e está focada na capacidade de as organizações de entenderem e atenderem os requisitos do cliente e os legais, aplicáveis aos seus produtos. A ISO 9001 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão da Qualidade.

Internacionalmente, a certificação florestal voluntária vem se desenvolvendo desde a década de 80, contando com vários sistemas operando e competindo entre si. Dentre eles, pode-se destacar o FSC — Forest Stewardship Council. O Brasil desenvolveu o seu próprio conjunto de normas que permitem a certificação de sistemas de manejo florestal, cujas principais são: NBR 14789 para florestas plantadas e NBR 15789 para florestas nativas, além da 14790 que tem foco na chamada cadeia de custódia. A certificação CERFLOR possui reconhecimento internacional do PEFC — Programme for the Endorsement of Forest Certification Schmes.

A NBR 14884 é uma Norma específica para organizações dedicadas ao transporte de cargas. Estabelece requisitos para um Sistema de Gestão da Qualidade que permita demonstrar a capacidade de fornecimento consistente de serviços que atendam aos requisitos dos e busque a melhoria contínua de seus processos e do atendimento propriamente dito.

Esta Norma — certificável — especifica os requisitos de boas práticas e dos controles operacionais essenciais a serem seguidos por estabelecimentos que desejam comprovar e documentar que produzem alimentos em condições higiênico-sanitárias adequadas para o consumo. Aplica-se a todos os estabelecimentos prestadores de serviços que realizam manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição, a venda e entrega de alimentos preparados para o consumo.

É uma Norma Chilena, desenvolvida com foco nas MPEs (Micro e Pequenas Empresas) contribuindo para o incremente da competitividade através de processos sistemáticos de melhoria contínua alinhado às Partes Interessadas, especialmente Clientes.

A NM 323 estabelece os requisitos para o desenvolvimento, implementação, manutenção e atualização eficaz de um sistema funcional de controle de perigos em qualquer organização que integre a cadeia produtiva de alimentos, para assegurar a segurança dos alimentos.

O Sistema Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é um sistema pró-ativo de gestão da segurança dos alimentos que implica em controlar pontos críticos de controle em sua manipulação, para reduzir o risco de desvios que poderiam afetar a sua inocuidade. A NM 323 pode ser aplicada por organizações em todos os níveis de manipulação de alimentos, e é um elemento importante de gestão global da qualidade.

A Norma Portuguesa NP 4590 apresenta requisitos para um Sistema de Gestão do bem-estar e felicidade organizacional. Não há dúvidas que “pessoas” são absolutamente vitais para o sucesso de um negócio. Dentre outros, podemos destacar os seguintes potenciais benefícios da aplicação desta Norma: aprimoramento da cultura de bem-estar e felicidade organizacional, melhoria contínua do desempenho em termos de bem-estar e felicidade organizacional e reforço da sustentabilidade da organização. A NP 4590 é aplicável a qualquer organização, independentemente de seu porte, segmento ou localização.

O PBQP-H / SiAC é um programa que tem como objetivo melhorar a qualidade e a produtividade do setor da construção civil no Brasil.

Um dos principais instrumentos do PBQP-H é o Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC). O SiAC avalia a conformidade das empresas com os requisitos do PBQP-H e classifica as empresas em níveis de conformidade, com base em critérios como a gestão da qualidade, a capacitação profissional e a melhoria contínua do processo construtivo.

O PBQP-H é baseado nos requisitos da Norma ISO 9001, adicionando requisitos específicos para a execução de obras, oferecendo um sistema adequado e adaptado ao setor.

Uma importante característica deste modelo é o seu caráter evolutivo, contendo níveis de certificação, permitindo que as construtoras demonstrem efetivamente a melhoria de seus processos.

Com foco ligeiramente distinto, as normas SA 8000 e NBR 16001 compõem o que se pode chamar do quarto eixo das normas de sistemas de gestão: as com foco na responsabilidade social. Essas normas procuram avaliar a capacidade das organizações de entender e atender a parte interessada \”sociedade\”, onde a SA 8000 foca mais diretamente as relações de trabalho na cadeia de fornecimento e a NBR 16001 procura analisar os aspectos e impactos da organização, sob às três perspectivas preconizadas pelo triple bottom line: ambiental, econômico e social.

A SAE J4000 é uma Norma focada em identificar e medir as melhores práticas na implementação de Operações Enxutas, cujo objetivo é a eliminação de desperdícios na cadeia de valor. A Norma apresenta uma escala que pode ser utilizada por organizações não somente para determinar sua situação atual, mas também como forma de planejamento de seus próximos passos.

Nos anos 90, em função do processo de internacionalização da produção aeroespacial, identificou-se a necessidade de criar um modelo de gestão da qualidade para o setor aeroespacial. Em 1999 o IAQG (International Aerospace Quality Group) em parceria com o Comitê Técnico Aeroespacial da ISO elaborou uma série de normas publicada internacionalmente. Nas Américas, é publicada pela SAE e recebeu o número de AS 9100, norma internacional para Sistemas de Gestão da Qualidade para o setor aeroespacial e defesa.

É um Sistema de Avaliação de desempenho nas áreas de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade das empresas prestadoras de serviços às indústrias químicas. Tem como objetivo reduzir os riscos de acidentes e assegurar qualidade nas atividades de transporte e distribuição de produtos químicos. Este Sistema de Avaliação foi desenvolvido pela ABIQUIM em 2001 e contempla atividades de transporte, terminais de armazenagem, estações de limpeza e prestadores de serviços em situações de emergências.

2. Normas para Avaliação da Conformidade

Específica princípios e requisitos para organismos que realizam validações e / ou verificações de declarações de gases do efeito estufa (GEE). O inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é algo vital em um mundo orientado para uma economia de baixo carbono. É o primeiro passo para que as instituições ou empresas contribuam com o combate às mudanças climáticas. A realização do inventário permite às organizações verificar as oportunidades de novos negócios, atrair investimentos, melhor gerir fornecedores, melhorar eficiência dos processos, entre outros. O processo de verificação de inventário de GEE é uma avaliação independente realizada por terceira parte que visa analisar o grau de completeza e exatidão dos dados reportados, fornecendo a credibilidade e confiança aos stakeholders.

Este documento contém princípios e requisitos para desenvolver e declarar reivindicações éticas e para fornecer informações de suporte, onde padrões específicos não foram desenvolvidos, ou para complementar os padrões existentes. Este documento destina-se ao uso por todos os tipos de organizações e é aplicável a todos os tipos de reivindicações éticas relacionadas a um produto, processo, serviço ou organização. Este documento também pode ser usado por aqueles que buscam uma melhor compreensão das reivindicações éticas e seu uso. Este documento pode apoiar o desenvolvimento de programas para reivindicações éticas específicas de aspectos e específicas do setor.

Esta Norma contém requisitos para a competência de organismos que executam inspeção e para a imparcialidade e consistência de suas atividades de inspeção. Os parâmetros de inspeção incluem questões de quantidade, qualidade, segurança, adequação aos propósitos e conformidade contínua da segurança das instalações ou dos sistemas em operação. Ela abrange as atividades de organismos de inspeção cujo trabalho pode incluir análise de materiais, produtos, instalações, plantas, processos e procedimentos de trabalho ou serviços.

Segundo a máxima de que o lado concreto da qualidade é a metrologia, esta é uma disciplina vital quando de se discutem sistemas de gestão certificados, seja da qualidade, meio ambiente ou saúde e segurança ocupacional. Afinal, todas as medições requeridas por qualquer norma não terão valor, se não foram confiáveis. A ISO 17025 divide seus requisitos em duas grandes famílias: os requisitos gerenciais e os técnicos. A ISO 17025 é aplicável tanto em laboratórios de calibração, quanto de ensaios.

A ISO 17029 contém princípios e requisitos gerais para a competência, operação consistente e imparcialidade dos organismos que executam a validação/verificação dentro do contexto da avaliação da conformidade. Organismos que operam de acordo com este documento podem fornecer validação/verificação como uma atividade de primeira, segunda ou terceira parte. A Norma é aplicável a qualquer setor, em conjunto com programas específicos do setor que contêm requisitos para processos e procedimentos de validação/verificação. Validação/verificação se refere a validação da plausibilidade de declaração sobre algo futuro, e a verificação da veracidade de declaração sobre algo que já ocorreu. O processo de avaliação da conformidade por validação / verificação parte de um “compromisso” da organização envolvida, uma vez que deve firmar (comprometer-se) com a alegação / declaração que será objeto da avaliação da conformidade.

Apresenta os requisitos gerais para uma declaração de conformidade de fornecedor nos casos onde é desejável, ou necessário, que a conformidade de um objeto a requisitos especificados seja atestada, independentemente do setor envolvido. Para os efeitos desta Norma, o objeto de uma declaração de conformidade pode ser um produto, processo, sistema de gestão, pessoa ou organismo.

A ISO 17065 substitui o ISO Guia 65:1996 e especifica requisitos a serem atendidos pelos organismos de certificação de produtos, processos e serviços. A Norma está organizada em cinco requisitos auditáveis, (4) Requisitos Gerais, (5) Requisitos de Estrutura, (6) Requisitos de Recursos, (7) Requisitos de Processos e (8) Requisitos do Sistema de Gestão. Visa assegurar que os organismos de certificação operem de maneira competente, consistente e imparcial.

3. Modelos de Excelência

A EFQM — European Foundation for Quality Management — é uma fundação europeia sem fins lucrativos, fundada em 1988 por um conjunto de 14 empresas daquele continente. Em 1991, foi criado o Modelo de Excelência desenvolvido pela EFQM e tornou-se um referencial para avaliação da gestão. É baseada em 9 critérios, sendo 5 avaliando as práticas de gestão (“enablers”): Liderança, Pessoas, Política & Estratégia, Parcerias & Recursos e Processos, além de 4 que avaliam resultados: Pessoas, Clientes, Sociedade e Desempenho Chave do Negócio.

O PNQ — Prêmio Nacional da Qualidade — teve seu primeiro ciclo de premiação em 1992. É administrado pela FNQ — Fundação Nacional da Qualidade —, que é uma entidade privada, sem fins lucrativos, constituída em 1987 por 39 organizações públicas e privadas. É um reconhecimento a empresas de Classe Mundial, cujos critérios de avaliação estão divididos em 8, sendo 7 deles voltados às práticas de gestão: Liderança, Estratégias & Planos, Clientes, Pessoas, Sociedade, Informações & Conhecimento e Processos, além de um critério focado em Resultados.

O Malcolm Baldrige National Quality Award (MBNQA) foi criado nos Estados Unidos no ano de 1987, como um indutor de mudanças na gestão das organizações. Os critérios de avaliação do Malcolm Baldrige são 7, sendo 6 focados na gestão: Liderança, Planejamento Estratégico, Foco no Cliente e no Mercado, Medição, Análise & Gestão do Conhecimento, Foco na Força de Trabalho e Gestão dos Processos. O sétimo e último critério avalia Resultados.

4. Normas de Apoio

A cultura pode ser entendida como o conjunto de valores, crenças, história, ética, atitudes e comportamentos observados, compartilhados e integrados. A cultura orienta as práticas diárias de uma organização, contribuindo para o comprometimento dos colaboradores com a satisfação das necessidades e expectativas dos clientes e outras partes interessadas pertinentes. A Norma considera os conceitos fundamentais e princípios da gestão da qualidade, com foco específico no comprometimento das pessoas e na liderança. Detalha, ainda o papel da cultura da qualidade no desempenho da organização no que se refere a satisfação dos seus clientes e partes interessadas, e à identificação contínua de riscos e oportunidades de melhoria relevantes para a cultura da qualidade.

A ISO 10013 traz uma importante contribuição, quando entendidos alguns de seus conceitos em conjunto com a ISO 30401. A sua aplicação pode contribuir com a quebra de determinados paradigmas associados à documentação dos Sistemas de Gestão.

Desenvolvida pela ISO — International Organization for Standardization — em 1999, teve a última edição publicada em 2019. A Norma ISO 10015 oferece diretrizes para gestão de competências, desenvolvimento de pessoas e aprendizado organizacional. Utiliza para tanto um enfoque baseado em processos e determina que o treinamento seja baseado em princípios pedagógicos e de aprendizado organizacional a fim de satisfazer, com eficácia e eficiência, os objetivos da organização. Na Norma ISO 10015 o treinamento é visto como um recurso estratégico definido com base em necessidades futuras (e de melhoria) da organização, além das necessidades (atuais) relacionadas à competência e de treinamento propriamente dito.

Mantendo os elementos-chave da ISO 9001, mas focada em pessoas, a ISO 10018 — publicada em 2012 e atualizada em 2020 — é uma norma de suporte que visa contribuir para o entendimento das questões “humanas” em sistemas de gestão de sucesso, com isso, é uma importante contribuição para os processos de melhoria contínua. A ISO 10018 apresenta algumas importantes características: (1) alinhamento aos oito princípios de gestão da qualidade da ISO 9000; (2) identificação e gestão dos fatores humanos que podem afetar a qualidade; (3) mecanismos para a obtenção da participação e da competência das pessoas.

A ISO 14040:2006 descreve os princípios e procedimentos necessários para a Avaliação do Ciclo de Vida do produto (ACV). A Análise do Ciclo de Vida do Produto (ACV) aborda todos os potenciais aspectos e impactos ambientais ao longo de todo o ciclo de vida do produto, compreendendo as atividades de extração e aquisição da matéria prima, bem como a produção, utilização, reciclagem e a disposição final.

Esta série de Normas apresenta especificações com orientação para (1) a quantificação e o reporte – por organizações – de emissões e remoções de gases de efeito estufa, (2) a quantificação, monitoramento e comunicação de informações sobre projetos de as redução de emissões ou melhorias na remoção de gases de efeito de estufa, e (3) validação e verificação de declarações (alegações) associadas aos gases de efeito de estufa. Esta série de Normas está alinhada e contribui com a tendência de se estabelecer limites para as emissões de gases do efeito estufa (GEEs) nas atividades produtivas e na geração de energia.

A ISO 18404 busca contribuir com um desafio comum às Organizações que implementam Lean Six Sigma (LSS): a capacidade de avaliar os profissionais de “Six Sigma e Lean”. Também é bastante útil para os profissionais propriamente ditos, pois passam a contar com uma referencial para orientar o seu desenvolvimento. A ISO 18404 também permite avaliar o grau de implementação / maturidade das organizações em relação ao LSS.

 A ISO 24082 especifica princípios e atividades para projetar um serviço excelente que alcance uma experiência excepcional do cliente. Pode ser aplicada por todas as organizações que fornecem serviços, incluindo organizações comerciais, serviços públicos e organizações sem fins lucrativos.

A ISO 27005 fornece diretrizes para o estabelecimento de uma abordagem sistemática para a gestão eficaz dos riscos da Segurança da Informação. Desta maneira, é uma importante Norma de apoio para o desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão Segurança e da Privacidade das Informações conforme, respectivamente, a ISO 27001 e a ISO 27701. Apoia as etapas de identificar, avaliar, analisar, avaliar e tratar os diversos riscos à segurança da informação enfrentados pelas organizações, incluindo igualmente a priorização dos riscos e o planejamento de ações adequadas para reduzi-los e mitigá-los.

A ISO 27037 é uma norma internacional que estabelece diretrizes para a gestão de evidências digitais em investigações forenses de segurança da informação. Essa norma fornece um conjunto de práticas recomendadas para a aquisição, coleta, preservação e análise de evidências digitais, a fim de garantir a integridade, autenticidade e confiabilidade dos dados coletados durante uma investigação. A ISO 27037 também inclui orientações sobre as técnicas e ferramentas que podem ser usadas para realizar a investigação e a análise forense. A norma é aplicável a qualquer organização que precise conduzir investigações forenses em caso de incidentes de segurança da informação, como violações de dados ou atividades maliciosas.

Essa Norma se destina a membros da Alta Direção e a formuladores de políticas de organizações de todos os portes e segmentos.
Ela descreve os valores e crenças que tornam uma organização centrada no ser humano, os benefícios comerciais significativos que podem ser alcançados e explica os riscos para a organização de não ser centrada no ser humano. Ela fornece recomendações para as políticas que os membros da diretoria executiva precisam implementar para alcançar isso. A Norma estabelece princípios de alto nível centrados no ser humano para os membros da diretoria executiva endossarem a fim de otimizar o desempenho, minimizar os riscos para organizações e indivíduos, maximizar o bem-estar em sua organização e melhorar seus relacionamentos com os clientes. Enfatiza-se a importância da política organizacional para lidar com o enfoque humano.

A ISO 27501 é destinada às organizações que desejam implementar os princípios para serem centradas no ser humano, descritos na ISO 27500.
Contém requisitos e recomendações sobre os fatores humanos e a abordagem ergonômica para alcançar uma organização centrada no ser humano bem-sucedida e sustentável. Ele descreve as responsabilidades dos gestores que vão desde a estratégia organizacional até o desenvolvimento de procedimentos e processos que permitam à organização efetivamente ser centrada no ser humano, e a implementação desses procedimentos e processos.

A ISO 29134 traz contém diretrizes para a avaliação de impacto na privacidade (AIP ou PIA, na sigla em inglês), e pode servir de base para a elaboração do chamado Relatório de Impacto a Proteção de Dados e Privacidade, esclarecendo sobre o conteúdo, estrutura e diretrizes deste reporte. Essa Norma também contribui com o accountability (prestação de contas) da organização em relação aos dados pessoais.

Esta é uma importante Norma de suporte à ISO 31000 que apresenta boas práticas para a seleção e utilização das técnicas para o processo de avaliação de riscos. O processo de avaliação de riscos conduzido conforme os métodos apresentados na ISO 31010 contribui para outras atividades da gestão de riscos. Os métodos apresentados na Norma são aqueles que já atingiram um nível satisfatório de consenso profissional. Adota uma abordagem que provê orientações para diversos setores e tipos de sistemas, bem como uma apresentação estruturada para cada técnica.

A ISO 32210 contém diretrizes para a aplicação de princípios, práticas e terminologia abrangentes de sustentabilidade em atividades de financiamento.
Aborda o que é material sob a perspectiva da organização e de suas partes interessadas.
Em princípio, é aplicável a todas as organizações atuantes no setor financeiro, incluindo, mas não limitado a credores e investidores diretos, gestores de ativos e prestadores de serviços. Mas seus princípios podem servir de inspiração para organizações de qualquer segmento ou porte.

Esse documento publicado pela ISO (não é um Norma) visa ajudar organizações de qualquer segmento ou porte, a integrar as diversas disciplinas de gestão abordadas nas Normas ISO de Sistema de Gestão. Além de orientação prática, este documento apresenta estudos de caso em contextos organizacionais do mundo real. Em termos de vocabulário, a ISO adota a expressão “uso integrado” de Normas, refletindo que o Sistema de Gestão de uma organização é único e pode (e deve, para se ter eficiência e eficácia) atender simultaneamente mais de um padrão externo, Normas ISO, especificamente.

A UNE 66177 é uma norma espanhola publicada em junho de 2005 e tem por objetivo auxiliar as organizações que desejam integrar seus sistemas de gestão da qualidade (baseados na ISO 9001), ambiental (ISO 14001) e saúde e segurança ocupacional (OHSAS 18001). Ela oferece diretrizes para implementar um processo de integração dos sistemas de gestão, a fim de que as organizações possam aumentar sua eficácia e eficiência. Esta é a primeira norma a abordar a integração de sistemas de gestão e adota a abordagem por processos de forma ampla para as três disciplinas (qualidade, meio ambiente e saúde e segurança ocupacional).

Este documento fornece diretrizes para integrar e usar a ISO 31000 em organizações que implementaram uma ou mais Normas de Sistema de Gestão (MSS) ISO e IEC, ou que decidiram empreender um projeto implementando uma ou mais MSS incorporando a ISO 31000. Este documento explica como o as cláusulas da ISO 31000 se relacionam à estrutura de alto nível (HLS) das Normas de Sistemas de Gestão publicadas pela ISO. É um importante documento que contribui para a compreensão da ISO 31000 no contexto de um Sistema de Gestão alinhado a qualquer Norma ISO de Sistema de Gestão.

A SAE J4001 fornece instruções para avaliar os níveis de conformidade com a SAE J4000. O texto do componente (seções 4 a 9) da SAE J4000 é incluído para conveniência durante o processo de avaliação. As definições e referências aplicáveis ​​estão contidas no SAE J4000.

Contém boas práticas de gerenciamento de crises para ajudar os tomadores de decisões estratégicas de uma organização a planejar, implementar, estabelecer, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar continuamente a capacidade de gerenciamento de crises. Destina-se a qualquer organização, independentemente de localização, porte ou segmento. Embora seja importante estar ciente dos fatores humanos e culturais, não é objetivo deste documento examinar detalhadamente tais aspectos na gestão de crises.

A IATF 16949 é um dos primeiros exemplos de normas setoriais complementares à ISO 9001. Neste tipo de norma, a estrutura básica da ISO 9001 é mantida, acrescentando-se requisitos adicionais que representem necessidades específicas de um determinado setor. A IATF 16949 visa consolidar em um único documento normativo internacional, as necessidades do segmento automotivo, incluindo a aplicação de algumas ferramentas, como FMEA, APQP, PPAP, CEP e MSA.

A série ISO 9000 foi editada originalmente em 1987. A ISO 9001, norma que apresenta os requisitos para a certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade, está em sua quinta versão, publicada em 2015. No ano de 2008 foi superada a marca de 1 milhão de certificados ISO 9001 emitidos ao redor do mundo, distribuídos em mais de 175 países. Sem sombra de dúvida, é uma das mais populares normas editadas pela ISO e está focada na capacidade de as organizações de entenderem e atenderem os requisitos do cliente e os legais, aplicáveis aos seus produtos. A ISO 9001 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão da Qualidade.

A ISO 10002 — Satisfação do Cliente e Tratamento de Reclamações, fornece princípios para uma organização implementar um processo de tratamento de reclamações de clientes. Esta norma fornece os princípios, critérios e orientações para o tratamento de reclamações, beneficiando a organização pelo(a): (1) aumento da confiança que seus clientes passarão a ter, (2) redução dos custos da não qualidade, (3) necessidade de comprometimento da alta direção com o processo de tratamento de reclamações de clientes, e (4) contribuição para a identificação da(s) causa(s) raiz do(s) incidente(s) que gerou(aram) a(s) reclamação(ões).

A cultura pode ser entendida como o conjunto de valores, crenças, história, ética, atitudes e comportamentos observados, compartilhados e integrados. A cultura orienta as práticas diárias de uma organização, contribuindo para o comprometimento dos colaboradores com a satisfação das necessidades e expectativas dos clientes e outras partes interessadas pertinentes. A Norma considera os conceitos fundamentais e princípios da gestão da qualidade, com foco específico no comprometimento das pessoas e na liderança. Detalha, ainda o papel da cultura da qualidade no desempenho da organização no que se refere a satisfação dos seus clientes e partes interessadas, e à identificação contínua de riscos e oportunidades de melhoria relevantes para a cultura da qualidade.

Desenvolvida pela ISO — International Organization for Standardization — em 1999, teve a última edição publicada em 2019. A Norma ISO 10015 oferece diretrizes para gestão de competências, desenvolvimento de pessoas e aprendizado organizacional. Utiliza para tanto um enfoque baseado em processos e determina que o treinamento seja baseado em princípios pedagógicos e de aprendizado organizacional a fim de satisfazer, com eficácia e eficiência, os objetivos da organização. Na Norma ISO 10015 o treinamento é visto como um recurso estratégico definido com base em necessidades futuras (e de melhoria) da organização, além das necessidades (atuais) relacionadas à competência e de treinamento propriamente dito.

Mantendo os elementos-chave da ISO 9001, mas focada em pessoas, a ISO 10018 — publicada em 2012 e atualizada em 2020 — é uma norma de suporte que visa contribuir para o entendimento das questões “humanas” em sistemas de gestão de sucesso, com isso, é uma importante contribuição para os processos de melhoria contínua. A ISO 10018 apresenta algumas importantes características: (1) alinhamento aos oito princípios de gestão da qualidade da ISO 9000; (2) identificação e gestão dos fatores humanos que podem afetar a qualidade; (3) mecanismos para a obtenção da participação e da competência das pessoas.

Esta é uma norma de Sistemas de Gestão da Qualidade aplicada às organizações que fornecem equipamentos médicos, a fim de garantir o atendimento aos requisitos regulamentares e dos clientes, de maneira sistemática e sistêmica. O principal objetivo dessa norma é facilitar o atendimento às exigências regulamentares harmonizadas em relação aos requisitos da qualidade aplicáveis a dispositivos médicos. Sua estrutura guarda semelhança com a ISO 9001, adicionando requisitos específicos, como análise de riscos e fabricação esterilizada. A ISO 13485 contribui com a manutenção da conformidade aos requisitos regulamentares e de clientes, com o gerenciamento de riscos e com a eficácia dos processos associados ao projeto, fabricação e distribuição de equipamentos médicos.

Na esteira do sucesso da ISO 9001, em meados da década da 90 — mais precisamente em 1996 — a ISO iniciou a publicação de uma série de normas voltadas à gestão ambiental. Trata-se da família ISO 14000, uma das maiores já publicadas pela ISO. Provavelmente, uma das mais populares é a ISO 14001, que permite a certificação de sistemas de gestão ambiental. Em um mundo onde a sustentabilidade é algo cada vez mais discutido, a ISO 14001 desempenha um importante papel. Dentro da família ISO 14000, existem também importantes normas sobre ACV — Análise do Ciclo de Vida e a ISO 14031, que trata da análise do desempenho ambiental. A ISO 14001 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão Ambiental.

Esta Norma contém requisitos para a competência de organismos que executam inspeção e para a imparcialidade e consistência de suas atividades de inspeção. Os parâmetros de inspeção incluem questões de quantidade, qualidade, segurança, adequação aos propósitos e conformidade contínua da segurança das instalações ou dos sistemas em operação. Ela abrange as atividades de organismos de inspeção cujo trabalho pode incluir análise de materiais, produtos, instalações, plantas, processos e procedimentos de trabalho ou serviços.

Segundo a máxima de que o lado concreto da qualidade é a metrologia, esta é uma disciplina vital quando de se discutem sistemas de gestão certificados, seja da qualidade, meio ambiente ou saúde e segurança ocupacional. Afinal, todas as medições requeridas por qualquer norma não terão valor, se não foram confiáveis. A ISO 17025 divide seus requisitos em duas grandes famílias: os requisitos gerenciais e os técnicos. A ISO 17025 é aplicável tanto em laboratórios de calibração, quanto de ensaios.

A ISO 17029 contém princípios e requisitos gerais para a competência, operação consistente e imparcialidade dos organismos que executam a validação/verificação dentro do contexto da avaliação da conformidade. Organismos que operam de acordo com este documento podem fornecer validação/verificação como uma atividade de primeira, segunda ou terceira parte. A Norma é aplicável a qualquer setor, em conjunto com programas específicos do setor que contêm requisitos para processos e procedimentos de validação/verificação. Validação/verificação se refere a validação da plausibilidade de declaração sobre algo futuro, e a verificação da veracidade de declaração sobre algo que já ocorreu. O processo de avaliação da conformidade por validação / verificação parte de um “compromisso” da organização envolvida, uma vez que deve firmar (comprometer-se) com a alegação / declaração que será objeto da avaliação da conformidade.

A ISO 17065 substitui o ISO Guia 65:1996 e especifica requisitos a serem atendidos pelos organismos de certificação de produtos, processos e serviços. A Norma está organizada em cinco requisitos auditáveis, (4) Requisitos Gerais, (5) Requisitos de Estrutura, (6) Requisitos de Recursos, (7) Requisitos de Processos e (8) Requisitos do Sistema de Gestão. Visa assegurar que os organismos de certificação operem de maneira competente, consistente e imparcial.

A Norma ISO 18788: 2015 fornece uma estrutura para estabelecer, implementar, operar, monitorar, revisar, manter e melhorar a gestão de operações de segurança. Ela contém princípios e requisitos para um sistema de gestão de operações de segurança (SOMS). Ela aborda: a) realização de operações de segurança profissional para atender aos requisitos de clientes e demais partes interessadas; b) responsabilidade perante a lei e respeito pelos direitos humanos; c) coerência com os compromissos voluntários a que a organização subscreve e d) a demonstração da capacidade da organização de fornecer consistentemente serviços que atendam os requisitos aplicáveis.

A ISO 20400 tem foco nas compras sustentáveis, apresentando boas práticas que as empresas devem adotar para assegurar aquisições ambiental e socialmente responsáveis, integrando a sustentabilidade em seus processos de compras. A Norma se aplica praticamente a todas as decisões de compra de material de escritório, fornecedores de energia, materiais de construção e muito mais. Dirigida aos principais gestores e diretores da função de compras, cobrindo os aspectos políticos e estratégicos do processo de aquisição, como o alinhamento dos contratos com os objetivos e metas da organização e criação de uma cultura de sustentabilidade. Em última análise, busca que as condições de trabalho dos funcionários e dos fornecedores sejam decentes, que os produtos e serviços adquiridos sejam sustentáveis e que questões socioeconômicas, como a desigualdade e a pobreza, sejam trabalhadas.

A ISO 20700 fornece orientações práticas baseadas em resultados e enfatiza a importância de entender as necessidades dos clientes. É útil para todas as consultorias em gestão, independentemente de porte, e mantém foco na melhoria contínua. Também é útil para os clientes, na medida em que os ajuda a entender melhor o que podem esperar de um consultor de gestão em um projeto de consultoria. A Norma requer uma abordagem de projeto para os serviços de consultoria e apresenta um ciclo de três grandes etapas: contratação, execução e encerramento.

A ISO 21001 apresenta um modelo aplicável por todas as organizações que fornecem produtos e serviços educacionais e que são capazes de responder às expectativas de alunos, pessoal e de outras partes interessadas pertinentes. Aplica-se a qualquer organização, pública ou privada, de maior ou menor porte, com programas de diversas modalidades: presencial, e-learning ou híbrido. Pode igualmente ser aplicada por organizações educacionais dentro de organizações maiores, cujo negócio principal não é educação, como por exemplo departamentos de desenvolvimento de competências.

A ISO 21500 — Orientações sobre gerenciamento de projetos, fornece uma descrição de alto nível dos conceitos e processos considerados relevantes para que se apliquem boas práticas em gerenciamento de projetos. A Norma apresenta uma estrutura comum, que visa ser uma referência para as organizações e facilitar a transferência de conhecimento e a harmonização de princípios, vocabulário e processos.

A ISO 22000 especifica os requisitos para um sistema de segurança de alimentos onde uma organização na cadeia produtiva alimentícia precisa demonstrar sua habilidade em controlar seus perigos, a fim de garantir que o alimento esteja seguro no momento do consumo humano. A norma é aplicável a todas as organizações, independente de tamanho, que estejam envolvidas em qualquer etapa da cadeia de fornecimento. A ISO 22000 também requer a implementação de mecanismos de APPCC/HACCP. A ISO 22000 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão da Segurança de Alimentos.

A ISO 22301 é uma Norma certificável que apresenta os requisitos para um sistema de gestão da continuidade dos negócios. Ela fornece uma base para a compreensão, desenvolvimento e implementação do conceito da continuidade dos negócios dentro da organização, portanto, provê confiança às partes interessadas quanto a sua capacidade de reagir a fenômenos que possam impactar as suas operações. Esta norma oferece às organizações uma estrutura para garantir que elas possam continuar operando durante as circunstâncias mais difíceis e inesperadas — além de proteger seus funcionários, preservando sua reputação e fornecendo a capacidade de continuar agindo e negociando. Ela veio a substituir a norma britânica BS 25999 que foi publicada pelo BSI em 2006 e pela ABNT no Brasil, cerca de um ano depois, como ABNT NBR 15999. A ISO 22301 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão da Continuidade dos Negócios.

A ISO 26000 pode oferecer boas práticas para uma organização, sua cadeia de fornecimento e mercado. Ela define a Responsabilidade Social como a responsabilidade de uma organização pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no ambiente, através de um comportamento ético e transparente. A aplicação da ISO 26000 contribui para o desenvolvimento sustentável, incluindo a saúde e o bem estar da sociedade, considera as expectativas das partes interessadas e apoia a conformidade com a legislação aplicável.

O SGSI compõe o sistema de gestão da organização e, com base em uma abordagem de risco do negócio, busca estabelecer, implementar, operar, monitorar, manter, analisar criticamente e melhorar a segurança da informação. O foco, portanto, é minimizar a probabilidade de as informações da organização serem acessadas sem permissão ou ilegalmente. A ISO 27001 permite que a organização demonstre seu comprometimento e conformidade com boas práticas globais, demonstrando a clientes, fornecedores e demais partes interessadas que segurança da informação é algo absolutamente relevante na operação de seu negócio. O SGSI inclui elementos como estrutura organizacional, políticas, planejamento, definições de responsabilidades, práticas, padrões, processos, procedimentos e recursos.

A ISO 27701 especifica requisitos e fornece diretrizes para o estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria contínua de um sistema de Gestão de Privacidade da Informação (SGPI), além de oferecer diretrizes para os controladores e operadores de dados pessoais que têm grandes responsabilidades nas atividades de tratamento. A norma é uma extensão dos requisitos da ISO 27001 e das diretrizes da ISO 27002, ambas com foco na segurança da informação. A adoção da ISO 27701 leva à disseminação de práticas consistentes de processamento de dados pessoais. A Norma permite que uma organização gerencie e verifique regularmente o status de conformidade, viabilizando a melhoria contínua do sistema para garantir a proteção da confidencialidade e tratar as vulnerabilidades.

A ISO 28000 é uma das mais recentes séries de normas publicadas pela ISO. Observa a mesma estrutura da ISO 14000 (em termos de requisitos), porém o seu foco é a prevenção de usos indevidos da cadeia logística para produzir danos. Assim, está focada em análises das vulnerabilidades e dos riscos que as organizações nas diversas etapas da cadeia logística possuem. Abordagens pró-ativas, sistemáticas e sistêmicas para se tratar a questão segurança são os princípios que as organizações devem atender para se adequar à ISO 28000.

A ISO 29001 é uma especificação técnica da ISO que fornece os requisitos de Sistema de Gestão da Qualidade para fornecedores de produto e prestadores de serviço para a indústria de petróleo, petroquímica e gás natural. Ela é baseada na ISO 9001 e inclui requisitos adicionais específicos do setor. A especificação técnica ISO / TS foi elaborada pelo ISO / TC 67 e possui requisitos similares a norma API Q1 — Especificação para Programas da Qualidade para a Indústria de Gás Natural, Petróleo e Petroquímica. A primeira edição ocorreu em 2003, quando o comitê ABNT / CB 50 publicou a versão brasileira.

É uma Norma que aborda um tema de vanguarda, com uma nova abordagem, focada na aquisição, aplicação, manutenção, transferência e transformação do conhecimento nas organizações. Conhecimento – segundo a ISO 30401 – é o “ativo humano ou organizacional que viabiliza decisões e ações eficazes em um dado contexto”, podendo ser individual, coletivo ou organizacional. Trazer a tomada de decisões para o âmbito do conhecimento é uma bela contribuição desta Norma. Outro ponto que diferencia esta Norma de Sistema de Gestão é o aprofundamento que traz no requisito 4.4, onde aborda o desenvolvimento de métodos que visam a gestão do conhecimento em si.

Esta é uma norma nova que fornece princípios e diretrizes a fim de auxiliar as empresas a gerir os riscos de forma eficaz. Esta norma recomenda a implementação e a melhoria contínua do processo de gestão de risco como parte essencial do sistema de gestão da qualidade. Entre outras vantagens, a ISO 31000 auxilia as organizações a atingirem seus objetivos, incentivando uma gestão proativa e a necessidade de identificar e tratar os riscos, diminuindo as potenciais perdas e melhorando a eficácia operacional e a eficiência de gestão. A ISO 31000 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão de Riscos.

Esta é uma importante Norma de suporte à ISO 31000 que apresenta boas práticas para a seleção e utilização das técnicas para o processo de avaliação de riscos. O processo de avaliação de riscos conduzido conforme os métodos apresentados na ISO 31010 contribui para outras atividades da gestão de riscos. Os métodos apresentados na Norma são aqueles que já atingiram um nível satisfatório de consenso profissional. Adota uma abordagem que provê orientações para diversos setores e tipos de sistemas, bem como uma apresentação estruturada para cada técnica.

Finalmente dispomos de um padrão global para um tema tão relevante como a governança. A ISO 37000 é o que pode ser chamado de Norma de Diretrizes baseada em Princípios. De fato, a Norma apresenta 11, reunindo orientações aos conselhos (instâncias de governança) para que tomem melhores decisões de governança, considerando a sustentabilidade a longo prazo como o mais importante. A partir do propósito, ou razão de ser, da organização são apresentados 4 princípios fundamentais e 6 impulsionadores. Com a publicação da ISO 37000, passamos a ter padrões ISO tanto para os 3 focos do GRC, quanto para os 3 do ESG.

A relevância de temas como transparência, governança, imagem, reputação e combate à corrupção, deu origem à publicação — em outubro de 2016 — desta Norma Internacional. Ela tem como principal objetivo apoiar as organizações a combater o suborno, por meio de uma cultura de integridade, transparência e conformidade, com as leis e regulamentações aplicáveis, através dos seus requisitos, políticas, procedimentos e controles adequados para lidar com os riscos de suborno. A ISO 37001 representa uma oportunidade de mais segurança para gestores, investidores, parceiros de negócios, colaboradores e demais partes interessadas da organização. A ISO 37001 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão Antissuborno.

Embora seja perfeitamente aplicável de forma independente, de certa forma a ISO 37002 pode ser considerada como um complemento do sistema de gestão de compliance ou antissuborno de uma organização, seja ele baseado nos requisitos da ISO 37301 (Compliance) ou ISO 37001 (Antissuborno). Aborda todo o processo de gestão de denúncias. Um sistema de gestão de denúncias eficaz contribui para um clima de confiança, pois demonstra o compromisso da liderança em prevenir e abordar as irregularidades; encoraja as pessoas a apresentarem relatos de irregularidades ou preocupações; reforça a cultura de portas abertas, transparência, integridade e responsabilização. A ISO 37002 provê orientações para que as organizações desenvolvam e implementem um sistema de gestão de denúncias com base nos princípios de confiança, imparcialidade e proteção.

Conformidade tem se tornado um dos maiores desafios das empresas nos dias de hoje. Não ter os controles e cultura de gestão corretos pode significar desperdiçar milhões em multas. A nova ISO 19600 – lançada em 2014 e substituída pela ISO 37301 em 2021— pode ser a solução que grandes e pequenas empresas estão procurando. Ela é baseada nos princípios de boa governança, proporcionalidade, transparência e sustentabilidade, fornecendo orientações abrangentes com exemplos úteis e fáceis de seguir para os usuários que desejam implementar um Sistema de Gestão da Conformidade ou comparar sua estrutura com um padrão. A ISO 37301 integra o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão da Compliance.

A preocupação com a Segurança Viária — em nível mundial — tem sido objeto de diversos fóruns e iniciativas. Estatísticas da OMS sobre expansão epidêmica das mortes apresentam os acidentes de trânsito como 9º lugar em 1999 e preveem um salto para a 5ª colocação em 2030. A Norma ISO 39001 — Sistemas de gestão da segurança viária (SV) — Requisitos com orientações para uso — foi publicada em outubro de 2012, a partir do trabalho de um grupo formado por especialistas de 39 países e de 12 organismos internacionais. A versão brasileira foi publicada pela ABNT em OUT 2015. A ISO 39001 pode ser aplicada por qualquer organização que possua interação com os sistemas de trânsito ou transporte. Os objetivos são a redução de mortes e ferimentos graves, em acidentes, ao focar nos fatores e condições relacionados aos acidentes e incidentes de trânsito. A ISO 39001 é compatível com outras normas ISO de Sistemas de Gestão, facilitando sua integração e compatibilização com outras já adotadas por uma organização.

A ISO 44001 apresenta requisitos para a efetiva identificação, desenvolvimento e gestão das relações de negócios colaborativos, dentro ou entre as organizações. É aplicável a organizações privadas e públicas de todos os portes, desde grandes corporações multinacionais e organizações governamentais, até organizações sem fins lucrativos e micro/pequenas empresas. Como particularidade, o requisito 8 da ISO 44001 apresenta o chamado “ciclo de vida dos negócios colaborativos” com oito estágios para construir e gerenciar as relações de negócios, desde o início até o desengajamento. São abordados temas que impactam o comportamento e a cultura das organizações que colaboram para garantir que a colaboração seja eficaz, otimizada e proporcione benefícios às partes interessadas.

Pode-se dizer que a Norma ISO 45001 representa um terceiro eixo de normas genéricas sobre sistemas gestão, além do eixo qualidade (ISO 9001), meio ambiente (ISO 14001) e responsabilidade social (SA 8000 / NBR 16001 / ISO 26000). A ISO 45001, lançada em 2018, observa a estrutura de alto nível prevista no Documento Normativo ISO Anexo SL, com foco na saúde e na segurança dos trabalhadores. A norma requer uma abordagem pró-ativa, sistemática e sistêmica para o trato das questões que tenham ou possam ter impacto na saúde e na segurança ocupacional. A ISO 45001 sucede a OHSAS 18001, editada originalmente em 1999 e revisada em 2007. A ISO 45001 e a OHSAS 18001 integram o escopo de reconhecimento da ATSG pelo RAC — Registro de Auditores Certificados — para a Formação de Auditores Internos e Líderes de Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional.

Utilizar a energia de forma eficiente ajuda as organizações a otimizar custos, bem como preservar os recursos e combater as alterações climáticas. A ISO 50001 é uma norma que apresenta requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão de energia, permitindo que uma organização siga uma abordagem sistemática para alcançar a melhoria contínua do desempenho energético, incluindo a eficiência energética, segurança energética, uso de energia e consumo. A norma pode ser aplicada por qualquer organização e tem como um de seus objetivos contribuir para a redução continua do consumo de energia e, portanto, dos custos de energia e das emissões de gases de efeito estufa.

A ISO 55001 é um padrão internacional que especifica os requisitos para estabelecer, implementar e manter um Sistema de Gestão de Ativos, fundamental para as organizações que buscam assegurar maior competitividade no mercado a partir da otimização de seus bens. A gestão de ativos representa uma mudança cultural na maneira pela qual as organizações gerenciam o seu negócio, agregando à tradicional visão sobre produtos e clientes, a visão dos ativos e do valor que estes são capazes de gerar ao negócio. Para as organizações que se dispõem a buscar padrões internacionais de desempenho dentro de mercados competitivos, a gestão de ativos traz, a partir do contexto da organização, uma nova proposta de realização dos objetivos estratégicos, integrando todas as áreas da empresa de forma que cada uma delas reconheça o seu papel e sua responsabilidade na obtenção de valor através dos ativos da organização.

A ISO 56002 define linhas orientadoras para o desenvolvimento, implementação, manutenção e melhoria contínua de um sistema de gestão da inovação, sendo aplicável a todas as organizações, públicas ou privadas, independentemente do segmento ou porte. A Norma propõe uma abordagem abrangente para todas as questões relacionadas com a inovação, endereçando temas como a visão, estratégia, cultura, colaboração, gestão da incerteza, liderança, adaptabilidade, propriedade intelectual, inteligência estratégica, processo de inovação. Não foi desenvolvido com a finalidade ser objeto de certificação acreditada, porém processos de avaliação da conformidade por terceira parte já existem em diversos países.

A EFQM — European Foundation for Quality Management — é uma fundação europeia sem fins lucrativos, fundada em 1988 por um conjunto de 14 empresas daquele continente. Em 1991, foi criado o Modelo de Excelência desenvolvido pela EFQM e tornou-se um referencial para avaliação da gestão. É baseada em 9 critérios, sendo 5 avaliando as práticas de gestão (“enablers”): Liderança, Pessoas, Política & Estratégia, Parcerias & Recursos e Processos, além de 4 que avaliam resultados: Pessoas, Clientes, Sociedade e Desempenho Chave do Negócio.

Internacionalmente, a certificação florestal voluntária vem se desenvolvendo desde a década de 80, contando com vários sistemas operando e competindo entre si. Dentre eles, pode-se destacar o FSC — Forest Stewardship Council. O Brasil desenvolveu o seu próprio conjunto de normas que permitem a certificação de sistemas de manejo florestal, cujas principais são: NBR 14789 para florestas plantadas e NBR 15789 para florestas nativas, além da 14790 que tem foco na chamada cadeia de custódia. A certificação CERFLOR possui reconhecimento internacional do PEFC — Programme for the Endorsement of Forest Certification Schmes.

Esta Norma — certificável — especifica os requisitos de boas práticas e dos controles operacionais essenciais a serem seguidos por estabelecimentos que desejam comprovar e documentar que produzem alimentos em condições higiênico-sanitárias adequadas para o consumo. Aplica-se a todos os estabelecimentos prestadores de serviços que realizam manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição, a venda e entrega de alimentos preparados para o consumo.

O PNQ — Prêmio Nacional da Qualidade — teve seu primeiro ciclo de premiação em 1992. É administrado pela FNQ — Fundação Nacional da Qualidade —, que é uma entidade privada, sem fins lucrativos, constituída em 1987 por 39 organizações públicas e privadas. É um reconhecimento a empresas de Classe Mundial, cujos critérios de avaliação estão divididos em 8, sendo 7 deles voltados às práticas de gestão: Liderança, Estratégias & Planos, Clientes, Pessoas, Sociedade, Informações & Conhecimento e Processos, além de um critério focado em Resultados.

O Malcolm Baldrige National Quality Award (MBNQA) foi criado nos Estados Unidos no ano de 1987, como um indutor de mudanças na gestão das organizações. Os critérios de avaliação do Malcolm Baldrige são 7, sendo 6 focados na gestão: Liderança, Planejamento Estratégico, Foco no Cliente e no Mercado, Medição, Análise & Gestão do Conhecimento, Foco na Força de Trabalho e Gestão dos Processos. O sétimo e último critério avalia Resultados.

Com foco ligeiramente distinto, as normas SA 8000 e NBR 16001 compõem o que se pode chamar do quarto eixo das normas de sistemas de gestão: as com foco na responsabilidade social. Essas normas procuram avaliar a capacidade das organizações de entender e atender a parte interessada \”sociedade\”, onde a SA 8000 foca mais diretamente as relações de trabalho na cadeia de fornecimento e a NBR 16001 procura analisar os aspectos e impactos da organização, sob às três perspectivas preconizadas pelo triple bottom line: ambiental, econômico e social.

Nos anos 90, em função do processo de internacionalização da produção aeroespacial, identificou-se a necessidade de criar um modelo de gestão da qualidade para o setor aeroespacial. Em 1999 o IAQG (International Aerospace Quality Group) em parceria com o Comitê Técnico Aeroespacial da ISO elaborou uma série de normas publicada internacionalmente. Nas Américas, é publicada pela SAE e recebeu o número de AS 9100, norma internacional para Sistemas de Gestão da Qualidade para o setor aeroespacial e defesa.

É um Sistema de Avaliação de desempenho nas áreas de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade das empresas prestadoras de serviços às indústrias químicas. Tem como objetivo reduzir os riscos de acidentes e assegurar qualidade nas atividades de transporte e distribuição de produtos químicos. Este Sistema de Avaliação foi desenvolvido pela ABIQUIM em 2001 e contempla atividades de transporte, terminais de armazenagem, estações de limpeza e prestadores de serviços em situações de emergências.

A UNE 66177 é uma norma espanhola publicada em junho de 2005 e tem por objetivo auxiliar as organizações que desejam integrar seus sistemas de gestão da qualidade (baseados na ISO 9001), ambiental (ISO 14001) e saúde e segurança ocupacional (OHSAS 18001). Ela oferece diretrizes para implementar um processo de integração dos sistemas de gestão, a fim de que as organizações possam aumentar sua eficácia e eficiência. Esta é a primeira norma a abordar a integração de sistemas de gestão e adota a abordagem por processos de forma ampla para as três disciplinas (qualidade, meio ambiente e saúde e segurança ocupacional).

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