Effectual reasoning aplicado às Auditorias de Sistemas de Gestão

Gestor aplicando as auditorias de sistema de gestão com seu notbook.

Conheça uma prática diferente para aplicar abordar em Auditorias de Sistemas de Gestão 

Para fazer uma Auditoria, é muito importante pesquisar sobre a Organização e procurar se informar sobre cada detalhe. Além disso, é importante se preparar para o tipo de abordagem que será utilizada durante a Auditoria

Dentro das diversas abordagens existentes, uma prática que não é muito conhecida é o “Effectual Reasoning”

Relativamente recente na área de Gestão, essa é uma abordagem inversa ao “Casual Reasoning”, considerada uma das vertentes da dicotomia entre a Gestão Tradicional e a Empreendedora (ou de start-up’s). 

Quer saber mais sobre essa abordagem? Continue lendo esse post!

Casual Reasoning X Effectual Reasoning

Na prática do Casual Reasoning um gestor seleciona, dentre os meios que estão à sua disposição, os mais adequados para atingir um determinado objetivo que já foi definido anteriormente. 

Já, no “Effectual Reasoning”, para chegar no melhor destino possível, são utilizados efetivamente os meios já disponíveis. 

Ao analisar a abordagem do “Casual Reasoning” e realizar um paralelo entre evidência, constatações e conclusões, fica claro que essa prática não se aplica às Auditorias

Afinal, o Auditor não pode selecionar as evidências que quiser para chegar a determinadas constatações, nem tampouco selecionar algumas constatações para formular uma dada conclusão.

Isso porque a Auditoria éser um processo aberto. Veja seus objetivos e vai confirmar isso. , e para tanto,  basta ver como os seus objetivos são definidos. 

OPor isso, o “Effectual Reasoning” que visa chegar a uma conclusão efetiva através dos meios disponíveis, logo se aplica perfeitamente a uma Auditoria.

Os 5 Princípios do Effectual reasoning aplicado às Auditorias de Sistemas de Gestão são

Pássaro na mão

Audite com o que você tem à mão, ou seja, não espere pelo entrevistado perfeito, pela evidência perfeita. Apenas avance!

Perda tolerável

Se você tiver que deixar algo sem ser visto, que seja o menos relevante para a sua Auditoria, afinal aplicar o conceito de Auditoria Baseada em Riscos ajuda muito a fazer as boas escolhas.

Do limão, uma limonada

Aproveite mudanças inesperadas. 

Permita que o “fluxo” das evidências contribua com sua trilha de Auditoria. A flexibilidade do Auditor é muito importante contribui fortemente para isso.

Colcha de retalhos

Procure estabelecer e tirar proveito de “parcerias”. 

Mesmo porque você sempre vai se deparar com auditados que possam contribuir de maneira mais efetiva para o êxito de sua Auditoria. Faça bom uso disso!

Piloto no avião

Controle tudo o que é possível controlar!

Os quatro princípios anteriores, de certa forma, estão ligados à imprevisibilidade, ao ambiente VUCA (Volatilidade (volatility), Incerteza (uncertainty), Complexidade (complexity) e Ambiguidade (ambiguity)). 

Ainda assim, naturalmente, existe uma série de fatores em uma Auditoria que você pode (e deve) controlar, então faça isso!

 

Descubra o seu jeito de Auditar

É claro que a Auditoria é um processo formal, regido por Normas (eventualmente até leis) e critérios próprios, entretanto, é possível criar um jeito próprio de auditar. Há como ser um auditor sério e ético criando uma maneira própria de realizar as coisas.

Os princípios do “Effectual Reasoning” mostram isso, que há formas de efetuar melhor o trabalho de Auditor aproveitando aspectos dos contextos em que se está inserido.

Seu papel, enquanto Auditor, é aliar tudo isso a uma Auditoria que preencha os requisitos necessários e promova a melhoria para a Organização Auditada.

Quer saber mais sobre “Effectual Reasoning” e saber como ele pode ser aplicado em mudanças? Confira esse post no nosso blog: https://atsg.com.br/gestao-de-mudancas-o-caminho-do-meio-e-o-effectual-reasoning/

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