O que a Avon, a Bombril e a Wirecard nos ensinam sobre Compliance, Princípios / Valores e Reputação ?

Encima de uma mesa um malhete e um livro com o tema Compliance.

Hoje em dia, é notório que os exemplos envolvendo Gestão e Compliance, relacionados a tomadas de decisões e reputações, estão presentes diariamente na mídia. 

Nas notícias é possível ver que o limite entre a vida pessoal e profissional é questionado e estudado com a intensificação do “Home Office”. 

A alguns anos, 3 casos específicos envolvendo Organizações de grande relevância foram divulgadas na mídia. Essas 3 situações estão diretamente ligadas ao Sistema de Gestão.

Quer saber essa relação? Continue lendo o conteúdo! 

O caso Avon 

Em 2020, a Avon, de maneira ágil, reagiu a um caso envolvendo uma executiva da empresa, que mantinha uma empregada doméstica idosa em situação análoga a escravidão. 

Logo após a notícia do crime, a Organização se posicionou no LinkedIn e deu a sua posição, afirmando que a pessoa envolvida não fazia mais parte do quadro de funcionários e reforçando o seu comprometimento com a sociedade. 

Na notícia que saiu na época, a Avon afirmou que prestaria ajuda à vítima e reiterou o seu posicionamento contra o crime. 

Nesse caso, as decisões da Organização foram tomadas de acordo os seus princípios e valores. 

Eles resolveram agir e se manifestar, ao invés de se ausentar e afirmar que “essa é uma questão de foro pessoal de nossa funcionária”.

Um exemplo claro de um Sistema de Gestão que funciona e tem a missão, valores e princípios claros! 

O segundo caso: Bombril

Após serem acusados de racismo nas redes sociais em 2020, a Bombril resolveu retirar do seu portfólio, produtos da marca “Krespinha”.  

A Organização, na nota divulgada nas redes sociais, assumiu a responsabilidade com humildade e reconhecimento, pedindo desculpas a sociedade e a todos que se ofenderam. 

No texto, ainda pontuaram a relevância da causa e a importância das empresas e instituições respeitarem e valorizarem a diversidade, pontuando que a Bombril compartilha desses valores. 

A campanha foi revista e pesquisas foram feitas para identificar ações para gerar ainda mais compromisso com a diversidade. 

O exemplo é raro, já que nem todas as Organizações estão dispostas a assumir o erro, muito menos publicamente. E, mais uma vez, o Sistema de Gestão foi efetivo, com uma Análise de Riscos, lidando bem com a “crise” e considerando todos os pontos de vista. 

O caso Wirecard 

Em 2020, Markus Braun, na época, CEO da Wirecard, foi afastado do cargo após suspeitas de fraude contábil. 

Ele se entregou voluntariamente para a polícia, foi preso e algumas horas depois foi liberado após o pagamento da fiança de 5 milhões de euros (cerca de R$29 milhões). 

Uma semana após o acontecido, saíram notícias apontando que ele saiu do cargo e deixou um rombo na empresa de mais de 1 bilhão de euros. 

Alguns dias depois a Wirecard decretou falência, com um rombo de 11 milhões no cofre. 

Após o caso, o valor de mercado da empresa caiu bruscamente.

Independente da investigação e dos furos nos cofres, onde estava a estrutura de Compliance dessa Organização?

Esse caso remete a necessidade de maior equilíbrio entre as abordagens ágeis de tomada de decisão e regulamentação com as Avaliações de Riscos.

Em resumo, é necessário que os processos de Avaliação de Riscos, sejam cada vez mais aprimorados. Eles são vitais para assegurar a permanência de qualquer Organização e aprimorar o Sistema de Gestão

Quer saber mais sobre Gestão de Riscos? Confira esse postblog: https://atsg.com.br/da-serie-como-nao-fazer-gestao-de-riscos/

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